PV projeta gastar R$ 10 milhões durante campanha eleitoral majoritária
ROGÉRIO MATIVE
Em 10/07/2012 às 10:27
Nas eleições municipais deste ano, Presidente Prudente poderá ter seis candidatos na disputa pela Prefeitura, caso todos os registros sejam confirmados pela Justiça Eleitoral. De todos os concorrentes ao pleito, apenas um é nascido no município. A maior projeção de gastos durante a campanha pertence ao PV, com R$ 10 milhões. Nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas dois nomes declararam não possuir bens ou valores.
O empresário Fábio Sato, da coligação "Prudente Quer Mais" - formada por PPS, PPL e PC do B -, declarou possuir R$ 800 mil em bens particulares. De todos, ele é o único candidato ao Executivo nascido em Presidente Prudente. A coligação estima gastar R$ 1 milhão durante as eleições.
Nascido em Lençóis Paulista, o advogado Agripino de Oliveira Lima, candidato da coligação "O Povo no Poder Faz", é o que tem a maior declaração de bens, totalizando R$ 7.105.896,40. A projeção da coligação, formada por PMDB, PMN e PT do B, é gastar R$ 2 milhões. Este será o teto máximo que o candidato poderá investir durante a disputa.
De acordo com o TSE, gastar recursos além do limite fixado por cargo eletivo pelo partido sujeitará o candidato à multa no valor de cinco a 10 vezes o valor em excesso, podendo ainda o responsável responder por abuso do poder econômico.
O comerciante João Cláudio da Silva (Dodô), do PRTB, não teve nenhum bem declarado, segundo a Justiça Eleitoral. Natural de São Paulo, ele poderá gastar no máximo R$ 100 mil em sua campanha.
Candidato do Psol, Josué Alves de Macedo também não teve bens declarados. Nascido em Presidente Bernardes, o agente administrativo projeta investir R$ 500 mil na disputa.
Pelo PV, o médico Talmir Rodrigues terá a maior projeção de gastos: R$ 10 milhões. Natural de Muzambinho/MG, Talmir declarou possuir R$ 389.764,81 em bens e valores.
Milton Carlos de Mello (Tupã), candidato à reeleição com a maior coligação, declarou R$ 731.539,33 em bens. A coligação "Prudente Unida" - formada por PRB, PP, PDT, PT, PRB, PSC, PR, DEM, PSDC, PTC, PSB, PRP, PSDB, PSD e PHS - espera gastar R$ 975 mil até outubro.
Dos seis candidatos, apenas Macedo tem ensino médio. Dodô declarou ter ensino superior incompleto. Tupã, Agripino, Talmir e Sato informaram à Justiça possuírem ensino superior completo.
