Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

"Faltou estrutura no partido", diz Kato, terceiro mais votado

Douglas Kato reclama de regra eleitoral e pode deixar Partido Verde

ROGÉRIO MATIVE

Em 10/10/2012 às 10:07

Fora da Câmara, Kato reclama da falta de estrutura do PV

(Foto: Cedida/Maycon Morano/AI)

Ganhou, mas não levou. Esta é a sensação sentida por Douglas Kato (PV). Terceiro mais votado em Presidente Prudente, com 3.191 votos, o parlamentar que buscava a reeleição ficou de fora devido a dois fatores: a regra do quociente eleitoral e pela "falta de estrutura do partido", como aponta o próprio vereador.

"Foi uma campanha muito linda e agradeço a todos pelo apoio. Mas, devido as regras, não consegui me eleger. Ficamos em terceiro lugar com aumento de votos em relação a outra que fiquei em quarto. Mas não tivemos bons votos", diz Kato.

Mesmo recebendo grande quantidade de votos, Kato dependia do desempenho do partido nas urnas devido o quociente eleitoral, que é o resultado da divisão entre o número de votos válidos pelo número de vagas para o cargo em disputa nas eleições proporcionais.

"Eu acho totalmente contraditório. Cadê a democracia? Eu tive 3.191 votos e tem gente que entrou com menos. Não digo que não mereceram, mas onde está a democracia? É uma tremenda injustiça com a população", reclama.

Para ele, é necessária uma mobilização de partidos e lideranças políticas para a realização de reforma eleitoral. "Para mudar tem que começar de cima para baixo. Mas aqui já temos que nos se posicionar", acredita.

Kato também reclama da falta de estrutura do PV, que preferiu não coligar com nenhum partido para a disputa por vagas na Câmara Municipal. "Faltou estrutura, principalmente para os candidatos. E por isso muitos não atingiram a votação", dispara.

Após passar pela ressaca das eleições, o vereador não descarta mudar de sigla no próximo ano. "Estou estudando. Tenho até dezembro. Mas nesse momento não tenho cabeça para isso; a luta não acabou. Quero continuar somando. Em qualquer outro partido entraria. Por isso teremos uma avaliação sobre tudo. Em breve teremos novidades", revela.

Sobre seu futuro na política, Kato adianta que permanecerá com os trabalhos beneficentes através da União das Pessoas com Deficiência (Unipode). "Faço parte da Unipode, quero somar com outras entidades também; fazer meus eventos beneficentes", pontua.

Perguntado se houve convite do atual governo para ocupar algum cargo futuramente, Kato rechaça. "Não houve conversa com o governo", conclui.
 

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