ROGÉRIO MATIVE
Em 01/09/2014 às 09:05
Grupo escoltado pela Polícia Militar caminha pela Avenida Manoel Goulart em direção ao centro
(Foto: Lucas Ferreira/Portal)
A marcha de grupos "sem-terra" da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade chegou em Presidente Prudente na manhã desta segunda-feira (1º). Após deixarem Rancharia e Presidente Venceslau na última sexta-feira (29), os trabalhadores liderados por José Rainha Júnior seguem em direção ao centro da cidade.
Neste momento, um grupo escoltado pela Polícia Militar pela Avenida Manoel Goulart seguindo para a Praça Monsenhor Sarrion, na área central. Por três dias, eles caminharam pela Rodovia Raposo Tavares (SP-270).
Liderados por José Rainha - expulso do MST -, os trabalhadores realizam a marcha como protesto pela reforma ágraria na região de Presidente Prudente. Eles pedem novos assentamentos no Pontal do Paranapanema.
"Em fevereiro deste ano, o Governo de São Paulo e a União assinaram um convênio para arrecadar áreas, por meio de acordos, para implantação de assentamentos no Pontal. Pelo convênio, São Paulo entrará com as terras julgadas devolutas e a União com o pagamento das benfeitorias. Cabe acrescentar que a devolutividade das áreas é reconhecida judicialmente e que o Governo de São Paulo respeita as instituições democráticas de direito", disse o Itesp, em nota divulgada contra o movimento.
Atualmente, o Estado de São Paulo tem 136 assentamentos em terras públicas, sendo 95 apenas no Pontal do Paranapanema.
Motoristas que trafegam nas proximidades das alças de acesso da Raposo Tavares ao trecho urbano e pelas avenidas Manoel Goulart e Coronel José Soares Marcondes devem ter cautela ao transitar por esses pontos, com redução de velocidade.
