Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Clima quente faz preços do tomate, legumes e verduras sofrerem queda

Da Redação

Em 11/10/2019 às 09:33

Apesar da queda, setor hortifrutigranjeiro tem aumento no acumulado do ano

(Foto: Ilustração)

O clima seco e o aumento de temperatura são fatores que fazem, desde junho, o preço no atacado de produtos hortifrutigranjeiros sofrer quedas expressivas no setor varejista alimentar. Em setembro, as frutas caíram 3,30%, os legumes, 16%, e as verduras, 8,3%.

O destaque do mês foi o tomate. O aumento da temperatura melhorou a maturação do produto, além dos registros de pragas terem sido menores para o período. No acumulado de 2019, o tomate tem deflação de -39%.

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Apas/Fipe, teve, em setembro, uma deflação de 0,77%. No acumulado do ano, o índice está em 2,24% e nos últimos 12 meses, em 2,98%, números muito próximos da projeção da Associação Paulista de Supermercados (Apas) para 2019: inflação teto de 4% e piso de 3% no acumulado de 2019.

O bom momento do campo pode ser representado na entrada das variedades de laranja tardias, como a Valência, por exemplo. O preço deste ano é de R$ 18 a caixa, em 2018, a mesma era R$ 29.

As verduras também obtiveram redução de preços. O alface lidera com redução de mais de 10% no mês e também no acumulado, ficando agora mais barato para o consumidor que no final do ano passado, em 0,89%.

O clima seco em São Paulo tornou a oferta alta no Estado.

Outros produtos

Em setembro, os preços nos supermercados para o consumidor estão melhores para a carne bovina, que caiu 1,46%, a suína, 2,59%, e as aves, 3,36%.

"A queda vem após recordes de exportação das proteínas por conta da alta do dólar e, ajudada pela crise da peste suína na China, as exportações caíram em agosto e setembro com uma desaceleração da economia mundial. Apesar da queda, serão necessários números ainda maiores para que os preços de lombo, peru e chester sejam mais atrativos para as festas de fim de ano, o que não parece ser o cenário”, destaca Thiago Berka, economista da Apas.

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