Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Casos de leishmaniose somam 2% do total de exames em PP

Da Redação

Em 27/05/2019 às 14:05

Segundo o CCZ , já foram realizados 6.633 exames de janeiro a abril

(Foto: Arquivo/Secom)

Dos 6,6 mil exames realizados para detectar a Leishmaniose Visceral Canina (LVC), apenas 2,2% foram positivos para a doenças em animais de estimação em Presidente Prudente. Contudo, a baixa porcentagem não é motivo de comemoração diante dos 151 casos registrados neste ano, segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Nesta segunda-feira (27), o órgão confirmou mais 81 novos casos de leishmaniose. Destes, 11 foram notificados por clínicas veterinárias do município. Somado aos casos confirmados no mês de março, Prudente registra 151 casos em 2019.

Segundo o CCZ , já foram realizados 6.633 exames de janeiro a abril. Até o momento, não há registro de casos de leishmaniose em humanos.

Maior incidência

Os bairros com o maior incidência são: Residencial São Paulo (9 casos),  Residencial Terceiro Milênio (7), Residencial Monte Carlo (6), Residencial Anita Tiezzi (6) e Residencial Green Ville (3), os outros casos foram registrados em diversos bairros da cidade.

Segundo o médico veterinário do CCZ, João Henrique Artero de Carvalho, todos os proprietários de cães com LVC foram comunicados do diagnóstico e receberam orientações sobre a doença, sua forma de transmissão e as medidas de prevenção.

"A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito palha, que pode levar à morte de pessoas e animais. No homem a doença causa febre, emagrecimento, desconforto abdominal, aumento de baço e do fígado, e fraqueza. No ambiente urbano, o cão é o principal reservatório da doença. No entanto, não há transmissão por contato direto com o animal, como nos casos de mordidas ou lambeduras", explica.

Carvalho reforça que a transmissão ocorre pela picada do mosquito palha infectado. "No cão, a leishmaniose visceral causa emagrecimento, fraqueza, queda de pelo, crescimento exagerado das unhas, feridas no focinho, nas orelhas e ao redor dos olhos, além de problemas de pele diversos", alerta.

Segundo ele, muitos animais sadios podem estar infectados. São os portadores assintomáticos. "Os cães, nesta fase, mesmo sem qualquer alteração clínica, ao serem picados pelo “mosquito palha”, mantém a doença circulando em nossa cidade, assim, é altamente recomendado que cães sadios realizem o exame, no mínimo a cada seis meses", explica o veterinário.

Exame gratuito

O CCZ realiza o exame de forma gratuita. O órgão está localizado na Rua Presidente Castelo Branco, 93, Parque Castelo Branco. O atendimento é feito de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 12h e das 14h às 17h.

Prevenção

A prevenção da doença é feita por meio da limpeza das casas e terrenos, pois as larvas do mosquito palha proliferam em locais sombrios, com vegetação e acúmulo de matéria orgânica em decomposição, além de fezes de animais.

O alerta é para promover a limpeza rotineira de quintal e a poda regular das árvores. Outra prevenção importante é usar no cão a coleira repelente (à base de Deltametrina a 4%), pois segundo especialistas, esta coleira é capaz de afastar os insetos transmissores.

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