Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Conta de luz sofre aumento; residências terão leve desconto

Da Redação

Em 10/07/2019 às 12:48

Clientes de baixa tensão, que correspondem a cerca de 85% dos consumidores, terão um efeito médio de 0,16%

(Foto: Arquivo)

Com a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consumidores atendidos pela concessionária Energisa Sul-Sudeste sofrerão reajuste nas contas de luz. Em média, o aumento será de 1,30%. Contudo, a fatura para residências deve cair 0,59%. A medida entra em vigor na próxima sexta-feira (12).

De acordo com a concessionária, a redução dos encargos setoriais e ganho de eficiência da distribuidora contribuíram para um reajuste tarifário abaixo da inflação registrada no período.

Os clientes de baixa tensão, que correspondem a cerca de 85% dos consumidores, terão um efeito médio de 0,16%. Dentro desde grupo estão os consumidores residenciais, com efeito negativo de 0,59%, e os consumidores comerciais e rurais, com efeito de 1,31%.



Do total do valor reajustado, a maior parte diz respeito à compra de energia e não fica com a distribuidora – neste caso, ela apenas arrecada o valor na tarifa para pagar a compra de energia aos agentes geradores.

A compra de energia teve impacto maior no reajuste tarifário deste ano, sendo responsável por 4,02%, do efeito médio, que foi ocasionado principalmente em função da situação hidrológica vivenciada no país nos últimos meses, fato que levou ao acionamento de geradores termoelétricos, cujo custo de energia é mais caro.

Os encargos setoriais apresentaram uma queda de 3,90%. Do total reajustado apenas 0,34% ficarão com a distribuidora. "Inferior a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que foi 3,37%. Isso porque a distribuidora está compartilhando com os seus consumidores os ganhos de eficiência da empresa nos serviços prestados", diz a empresa.

Como é feito?

Pela norma, o valor da tarifa poderá ser reajustado anualmente ou a cada cinco anos. A tarifa de energia elétrica é composta por custos da distribuição, que formam a Parcela B.

A outra parcela, denominada Parcela A é composta pelos custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos.

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