Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Coordenador da Escola Jupyra Marcondes é exonerado do cargo

Rogério Mative

Em 11/12/2019 às 09:34

Denúncias que culminaram com a abertura de CPI partiram do Conselho Municipal de Política Cultural

(Foto: Arquivo/Secom)

Após José Fábio Sousa Nougueira deixar a chefia da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), mais um investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara Municipal de Presidente Prudente pediu exoneração. Desta vez, José Marcelo Martins, que ocupava o cargo de coordenador pedagógico da Escola Municipal de Artes “Jupyra Cunha Marcondes”.

O decreto oficializando a saída de Martins foi publicado na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial Eletrônico (DOE). O documento assinado pelo prefeito Nelson Bugalho (PTB) aponta que a exoneração foi "a pedido". O cargo está vago.

Esta é a terceira mudança envolvendo a Escola Municipal de Artes e a Secult desde a aprovação do relatório parcial da CPI, que apura denúncias sobre práticas de abuso de autoridade, assédio moral, coação a servidores e outros possíveis problemas como atribuição de aulas e descentralização de atividades.

Desde o pedido de afastamento feito pelos vereadores, e negado por Bugalho, houve troca de comando na coordenação geral da Jupyra Marcondes e na Secretaria de Cultura.

Nos bastidores, é ventilada a possibilidade das saídas com efeito cascata de Michael Hellison Jantorpe Gomes (assessor de secretaria) e Rosa Maria Maciel da Silva (diretora de Artes Literárias) nos próximos dias.

Atualmente, a Secult está a cargo de Paulo Sílvio da Costa Sanches de forma interina. Ele também comanda a Secretaria Municipal de Turismo.

Ministério Público acompanha

Na tarde dessa terça-feira (10), integrantes da CPI - formada por Enio Perrone (PSD), Anderson Silva (PSB) e Mauro Neves (PSDB) - estiveram reunidos com o promotor de Justiça, Marcelo Creste.

No encontro, foram entregues documentos com novos relatos de assédio moral e constrangimentos sofridos por professores e alunos.

CPI da Cultura

As denúncias que culminaram com a abertura de CPI partiram do Conselho Municipal de Política Cultural (Comucpp), professores e alunos da escola municipal.

A comissão também avalia o material debatido e exposto em audiência pública realizada no dia 25 de outubro, além de investigar a situação referente às questões relacionadas à descentralização por meio de polos da escola de artes.

A CPI tem até 90 dias para apurar as denúncias.

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