Da Redação
Em 07/08/2019 às 18:31
Data foi marcada com diversas atividades, intervenções culturais, depoimentos, entrega de cartilhas e orientações
(Foto: Marcos Sanches/Secom)
São 13 anos da Lei Maria da Penha, completados nesta quarta-feira (7), que tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar. Porém, o dispositivo que poderia inibir novos crimes não consegue frear a alta no número de ocorrências em Presidente Prudente.
Nos primeiros seis meses deste ano, foram instaurados 672 inquéritos na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O levantamento mostra alta em relação ao mesmo período de 2018 e 2017, que somaram 407 e 488 registros.
Conscientização
Na Praça Nove de Julho, área central da cidade, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Mulher em Situação de Violência - promoveu diversas ações para marcar a data.
De acordo com a coordenadora do Creas, Simone Duran, a data foi marcada com diversas atividades, intervenções culturais, depoimentos, entrega de cartilhas e orientações, que visam divulgar os serviços oferecidos às mulheres. "Os homens também foram orientados sobre a responsabilização e reeducação dos autores de violência praticados contra mulheres. A Lei Maria da Penha, além de ser uma das mais conhecidas entre a população, é considerada pela Organização das Nações Unidas como uma das três melhores leis de enfrentamento a violência contra mulheres", comenta.
"A ação é importante para divulgar a lei para que as mulheres estejam conscientes, que elas estão protegidas e amparadas na lei", frisa a delegada titular da DDM, Daniela Roefero Marrey Sanchez.
Serviço
O Creas é um serviço oferecido pelo município, que atende mensalmente 50 mulheres. Elas são acompanhadas por uma equipe multiprofissional. O Creas fica Rua Major Felício Tarabay, 1.167. Mais informações pelo telefone: 3223 9162.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Portal Prudentino.
