Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Funcionários da Prudente Urbano pedem intervenção da Prefeitura

No 16º dia de greve, categoria ganha apoio de outros sindicatos

ROGÉRIO MATIVE

Em 01/07/2021 às 08:46

Por volta das 7h30, funcionários e representantes sindicais tiveram uma primeira conversa com o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luiz Edson de Souza

(Foto: Sérgio Borges/NoFoco)

No 16º dia de greve do transporte coletivo, os funcionários da concessionária Prudente Urbano decidiram pedir intervenção da Prefeitura de Presidente Prudente. Na manhã desta quinta-feira (1º), a categoria faz um ato em frente ao Paço Municipal com apoio de vários sindicatos. Os trabalhadores serão recebidos pelo prefeito Ed Thomas (PSB), em busca de uma solução ao impasse que perdura diante da inércia da empresa em quitar salários e benefícios em atraso.

Por volta das 7h30, funcionários e representantes sindicais tiveram uma primeira conversa com o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luiz Edson de Souza. Durante o encontro, foram discutidos os problemas gerados com a falta de salários, possível intervenção na concessionária, além de trâmites judiciais.

Neste momento, Ed Thomas recebe uma comissão formada por trabalhadores e sindicalistas para debater saídas ao entrave gerado pela empresa com a falta de pagamento.

O prefeito chegou de madrugada na cidade, após de agenda na capital paulista em busca de recursos ao município.

Tudo pendurado

Alguns funcionários ainda não receberam o salário de maio. Já o adiantamento salarial e vale-alimentação deste mês estão em atraso para todos. Em alguns casos, há férias parceladas do ano passado ainda "penduradas".

Transporte em vans

Há quatro dias, o transporte de passageiros é feito de forma emergencial por vans e micro-ônibus, que atendem algumas linhas. Nenhum ônibus da Prudente Urbano circula na cidade.

A concessionária Prudente Urbano conquistou liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para obrigar os motoristas a retomarem o transporte coletivo em, ao menos, o percentual mínimo de 35% da frota. 

Contudo, a categoria decidiu que não encerrará a greve sem uma proposta assinada com a presença de representantes da Prefeitura de Presidente Prudente e da empresa.

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