Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

HR realiza dupla captação múltipla de órgãos; 12 pessoas são beneficiadas

Da Redação

Em 10/05/2019 às 08:44

Doações serão transplantadas em 12 pacientes de São José do Rio Preto e São José dos Campos

(Foto: Cedida/AI)

Em Presidente Prudente, duas famílias aceitaram a doação dos órgãos de seus entes queridos. Com isso, foi possível fazer a captação simultânea de dois pulmões, dois fígados, quatro rins e quatro córneas, que poderão salvar a vida de 12 pessoas em São José do Rio Preto e São José dos Campos. Os trabalhos foram realizados nessa quinta-feira (9), no Hospital Regional de Presidente Prudente “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”.

Os doadores foram um homem, de 44 anos e uma mulher de 46 anos. Eles vieram a óbito na tarde de quarta-feira (8) e a família aceitou fazer a doação. Após os trâmites necessários, as equipes do Hospital de Base de São José do Rio Preto e do Hospital da Beneficência Portuguesa de São José dos Campos vieram de avião até o HR para fazer a captação desses órgãos. Eles chegaram em Prudente por volta das 8h e voltaram para suas cidades por volta das 14h.

Essa foi apenas a terceira vez na história do HR em que um pulmão foi captado. Isso porque o curto tempo de resistência fora do corpo do órgão exige uma mobilização coletiva, conforme explica o coordenador da Comissão Intrahospitalar de Transplantes (CIT) do HR, Renato Ferrari.

“O pulmão é o órgão mais difícil de ser ofertado, principalmente num país de dimensões continentais como o nosso. Por isso, todo o esforço dessa equipe de mais de 50 profissionais foi fundamental para que tudo corresse bem”, destaca.

Além desse curto tempo, outro fator que reduz as chances de conseguir ofertar pulmões para transplante, conforme explica o coordenador do Programa de Transplantes de Pulmão do Hospital de Base de São José do Rio Preto, Dr. Henrique Nietmann, que veio fazer a captação desse órgão.

“Em média, somente 10% dos doadores tem pulmões saudáveis, que não sofreram as consequências da morte encefálica, então, é um órgão muito escasso. Por isso é fundamental que as famílias se conscientizem, sabendo que com a doação ”, explica o Dr Nietmann.

Ao todo, 50 colaboradores trabalharam para viabilizar essas captações, que envolveu a CIT, UTI, Pronto-socorro, centro cirúrgico e a administração do HR.

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