Da Redação
Em 15/01/2019 às 11:51
Número de pedidos do comércio eletrônico na região atingiu 142 mil nesse terceiro trimestre de 2018
(Foto: StockSnap/Pixabay)
O faturamento real do comércio eletrônico da região de Presidente Prudente atingiu R$ 60,8 milhões no terceiro trimestre de 2018, alta de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o aumento foi de 12,9%.
Os resultados compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela FecomercioSP em parceria com a Ebit|Nielsen. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, além de permitir mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
Ainda de acordo com o levantamento, o número de pedidos do comércio eletrônico na região atingiu 142 mil nesse terceiro trimestre, alta de 3,6% se comparado ao segundo trimestre de 2018.
O tíquete médio (faturamento por pedido) ficou em R$ 426,41, acima da média do Estado, queda de 6,8% em relação ao mesmo período de 2017. A participação da região no faturamento do varejo geral do e-commerce foi de 2,6%.
Desempenho estadual
As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo caíram 6,9% no terceiro trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017, com faturamento de R$ 4,09 bilhões ante R$ 4,38 bilhões do ano anterior.
Já na comparação com o segundo trimestre, o recuo foi de 0,5%. Nos nove meses de 2018, a taxa de crescimento real das vendas do setor se manteve estável em 0,1%.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no terceiro trimestre ficou em 2,4%, estável em relação ao mesmo período de 2017. O número de pedidos foi de 10,01 milhões, queda de 0,03% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O tíquete médio no terceiro trimestre de 2018 foi de R$ 407,61, ligeiramente inferior (-0,02%) ao notado no segundo trimestre do ano, que havia apontado uma média de R$ 415,93 em todo o Estado de São Paulo.
O faturamento real do varejo online mostrou sinais tímidos de desaceleração. No acumulado dos três trimestres disponíveis, apontou estabilidade no contraponto com o mesmo período do ano anterior. O varejo online tende a sentir menos efeitos da retomada da atividade econômica brasileira por comercializar, em sua maioria, bens duráveis, que possuem maior valor agregado.
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