Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prudente atinge 2,5 mil registros de dengue em seis meses

Da Redação

Em 19/06/2019 às 18:27

Prudente soma 2.582 catalogações positivas da doença em seis meses

(Foto: Arquivo)

Mais 760 casos de dengue foram confirmados pela Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), nesta quarta-feira (19). Sem inseticida e desleixo da população no descarte de lixo, o órgão afirma que a situação pode se agravar e ultrapassar a epidemia enfrentada em 2016 na capital do Oeste Paulista.

Com os novos registros, Presidente Prudente soma 2.582 catalogações positivas da doença em seis meses. Do total, 19 são importados, vindos de outras localidades, e os demais, 2.563, contraídos no próprio município.

Há também 8.390 notificações. Neste número, estão incluídos os resultados positivos, negativos, os que aguardam parecer médico e até mesmo os inconclusivos, ou seja, aqueles exames que terão de ser refeitos.

De acordo com a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, a preocupação é que os resultados positivos de dengue continuam apesar das temperaturas mais amenas. “Em junho, era para estarmos com registros menores de casos. Em muitas situações, a família toda contraiu a doença. Orientamos que caso um familiar seja acometido pela dengue, os demais continuem se protegendo com repelente, vasculhem a residência e eliminem todos os criadouros, pois o mosquito pode ferroar a pessoa que está com dengue e transmitir às demais”, explica.

Projeção negativa

Segundo ela, a preocupação aumenta devido o segundo período do ano ser marcado por altas temperaturas. "Caso os criadouros do Aedes Aegypti, vetor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, não forem eliminados agora, a situação poderá se agravar e ser pior que em 2016, quando foram registrados quase 14 mil casos. Temos que reduzir ao máximo a infestação”, pontua.

Por fim, Elaine Bertacco revela que Prudente não tem mais inseticida. “Hoje foi o último dia de inseticida e agora estamos no aguardo do Ministério [da Saúde] enviar aos municípios. Não podemos deixar o mosquito nascer, temos que eliminar criadouros”, conclui.

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