Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prudente fecha com 263 casos de leishmaniose em 2018

Da Redação

Em 23/01/2019 às 18:17

Leishmaniose Visceral é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito palha

(Foto: Arquivo)

O ano de 2018 terminou com 263 casos de leishmaniose visceral canina, em Presidente Prudente. O balanço final foi divulgado pelo Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) nesta quarta-feira (23). No período, houve registro de um caso em humanos, no Jardim Estoril.

Ainda que os casos em cães tenham ocorrido em praticamente todos os bairros da cidade, um maior número foi observado no Residencial Monte Carlo, Jardim Cobral, Anita Tiezzi e adjacências, além do Residencial São Paulo.

“A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito palha, que pode levar à morte de pessoas e animais. No homem, a doença causa febre, emagrecimento, desconforto abdominal, aumento de baço e do fígado e fraqueza. No ambiente urbano, o cão é o principal reservatório da doença. No entanto, não há transmissão por contato direto com o animal, como nos casos de mordidas ou lambeduras”, alerta o gerente do CCZ, João Henrique Artero.

Segundo Artero, no cão, a leishmaniose visceral causa emagrecimento, fraqueza, queda de pelo, crescimento exagerado das unhas, feridas no focinho, nas orelhas e ao redor dos olhos, além de problemas de pele diversos.

“No entanto, cabe destacar que muitos animais sadios podem estar infectados. São os portadores assintomáticos. Os cães, nesta fase, mesmo sem qualquer alteração clínica, ao serem picados pelo “mosquito palha”, mantém a doença circulando em nossa cidade. Assim, é altamente recomendado que cães sadios realizem o exame, no mínimo a cada seis meses. O CCZ realiza o exame de forma gratuita”, diz.

Sobre a prevenção da doença, deve ser evitado o acúmulo de matéria orgânica em decomposição, como folhas e frutos caídos, além de fezes de animais.

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