Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prudente registra 48 novos casos de leishmaniose canina

Da Redação

Em 26/07/2019 às 19:04

Agora, são 199 catalogações positivas da doença em cães apenas este ano

(Foto: Arquivo/Secom)

Mais 48 casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) foram confirmados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Presidente Prudente. De acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (26), 10 registros foram notificados por clínicas particulares.

Agora, são 199 catalogações positivas da doença em cães apenas este ano. Segundo o CCZ, todos os proprietários dos cães com leishmaniose foram comunicados do diagnóstico e receberam orientações sobre a doença, a forma de transmissão e as medidas de prevenção.

“A leishmaniose é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito palha e que pode levar pessoas e animais a morte. No humano, a doença causa febre, emagrecimento, desconforto abdominal, aumento de baço e do fígado, e fraqueza”, explica Maria Lúcia Matioli, gerente do CCZ.

Ela diz ainda que, embora o cão seja o principal hospedeiro da doença no ambiente urbano, não há transmissão por contato direito com o animal. “Essa acontece pela picada do mosquito palha infectado. No cão, a leishmaniose visceral causa emagrecimento, fraqueza, queda de pelo, crescimento exagerado das unhas, feridas no focinho, nas orelhas e ao redor dos olhos, além de problemas de pele diversos”, detalha.

A gerente do CCZ alerta também que muitos animais sadios podem estar infectados. Esses, segundo o órgão, são os portadores assintomáticos. “Os cães, nesta fase, mesmo sem qualquer alteração clínica, ao serem ferroados pelo mosquito, mantêm a doença circulando na cidade. Assim, é altamente recomendado que cães sadios realizem o exame, no mínimo, a cada seis meses. O CCZ realiza o exame de forma gratuita”, salienta.

Por fim, Maria Lúcia lembra que as larvas do mosquito se proliferam em locais sombrios, com vegetação e acúmulo de matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutos, bem como de fezes de animais. “Não podemos deixar o vetor da doença nascer. Todos devem fazer a limpeza rotineira de seu quintal e a poda regular das árvores. Recomenda-se ainda usar coleira repelente no cão [a base de Deltametrina a 4%], pois ela é capaz de afastar os insetos transmissores”, conclui.

Serviço

Mais informações sobre as condições de uso das coleiras podem ser obtidas pelo telefone: 3905-4220, no CCZ, ou com o médico veterinário do animal.

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