Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Sujeira de pombos em praça é difícil de ser resolvida, diz secretário

Da Redação

Em 24/04/2019 às 18:42

Secretaria utiliza um caminhão pipa para realizar a limpeza dos bancos, abrigos de pontos de ônibus e de toda a área do estacionamento

(Foto: Marcos Sanches/Secom)

Todos os dias, nas últimas décadas, um caminhão pipa é utilizado para amenizar a sujeira gerada pelos pombos, que tomaram conta das praças Monsenhor Sarrion e Nove de Julho, área central de Presidente Prudente. Sem uma solução para o problema, o secretário municipal de Meio Ambiente, Wilson Portella, diz que " a questão é difícil de ser resolvida" e, agora, aposta em podas de árvores.

Nos últimos anos, foram testados aparelhos sonoros e uma lei foi aprovada proibindo a alimentação de pombos visando diminuir a população de pombos no Centro. Contudo, o tempo passou e eles se multiplicaram gerando uma sujeira que incomoda usuários de ônibus e inutiliza as praças por aqueles que buscam por momentos de lazer.

“Estamos preocupados em manter o espaço limpo e vamos pedir o apoio da Mitra Diocesana para que apoie a Prefeitura nesta ação”, diz Portella, referindo-se à Praça Monsenhor Sarrion, que também foi tomada por um estacionamento e pertence à Igreja Católica.



Segundo ele, de segunda a sexta-feira, uma equipe utiliza um caminhão pipa para realizar a limpeza dos bancos, abrigos de pontos de ônibus e de toda a área do estacionamento.

Agora, Portella aposta em podas nas árvores para auxiliar na manutenção da limpeza do local. "A questão da sujeira provocada pelas aves é difícil de ser resolvida, uma vez que, se por um lado as pessoas sofrem por conviverem com o mau cheiro e com a sujeira provocada pelos pássaros, por outro, a legislação ambiental determina a proteção e preservação das espécies, impedindo ações que coloquem em risco ou promovam extermínio das aves", diz.


"Os pássaros estão nas praças e nas ruas da cidade porque com o desmatamento e a chegada da monocultura e das grandes áreas de pastagem, foram pouco a pouco perdendo o seu habitat natural e encontraram nas árvores da cidade um local de refúgio", pontua.

Portella alerta que é preciso evitar alimentar as aves, pois as fezes, principalmente de pombos, podem  provocar doenças. "Estudos científicos comprovam que aves que não são alimentadas sistematicamente têm menos fertilidade do que as que são regularmente alimentadas", conclui.

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