Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Com críticas, Pirapó pede descredenciamento do sistema Cross

Da Redação

Em 24/08/2019 às 10:00

Ao prefeito, a secretaria posicionou-se estar "disposta a buscar alternativas"

(Foto: Cedida/AI)

Ineficiente para a demanda local. Com essa justificativa, a Prefeitura de Pirapozinho pediu ao Governo do Estado o descredenciamento da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), que gerencia a oferta de leitos em hospitais de toda a região.

Atualmente, o Pronto Atendimento Municipal é a unidade inserida no sistema estadual. Contudo, o prefeito Orlando Padovan alega que o município enfrentou vários problemas com a demora na liberação de vagas e até mesmo recusas durante os dois anos de implantação do Cross.

"Antes da implantação do Cross, nós referenciávamos nossos pacientes pelo sistema Vaga Zero, na qual preenchíamos uma guia e os encaminhávamos para os hospitais referenciados. Jamais tivemos negativa por parte deles quanto aos atendimentos", explica.

Padovan indaga que já teve casos em que o sistema finalizou vagas para cidades distantes e até mesmo para unidades de saúde que não tinham estrutura física para receber determinados atendimentos.

"Outras vezes ficamos com paciente em leito de observação por dias ou semanas esperando a liberação de vagas, sem previsão. Detalhe: não dispomos de roupas e alimentação para pacientes e acompanhantes. O Pronto Atendimento de Pirapozinho não realiza internação, somente observação", revela.

O pedido de descredenciamento foi realizado durante reunião na sede da Secretaria Estadual de Saúde, em São Paulo. "O sistema foi implantado em nossa unidade no dia 11 de abril de 2017, por ordem da Diretoria Regional de Saúde de Presidente Prudente sem que fosse levado em consideração a nossa estrutura física", reclama.

"Concluímos que essa ferramenta retarda e burocratiza o encaminhamento para as unidades de referência. Não podemos ter o acesso negado ou retardado quando solicitado, pois coloca em risco a integridade física e emocional do paciente e seus familiares", finaliza.

Ao prefeito, a secretaria posicionou-se estar "disposta a buscar alternativas que possam minimizar as questões tratadas na reunião".

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