Da Redação
Em 21/03/2019 às 08:35
Região do bairro Aidelândia, zona rural de Adamantina, onde vai ser instalado o aterro sanitário pela iniciativa privada
(Foto: Reprodução/Google Maps)
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) concedeu licença de instalação para construção de aterro sanitário em Adamantina. O empreendimento privado vai ser instalado no Bairro Aidelândia. As informações são do Portal SigaMais.
Na área de 1,2 milhão de m², estão previstos nessa etapa licenciada 1,3 mil m² de área construída (guarita, balança, escritório, refeitório, auditório, vestiários, oficina mecânica, lavador de veículos e posto de abastecimento de veículos) e 251,3 mil m² de atividades ao ar livre (aterro) para recebimento de resíduos sólidos urbanos em regime de codisposição com industriais classe IIA e IIB.
Segundo o documento da Cetesb, a fase 1 do empreendimento prevê uma capacidade de quase 7,6 milhões de m³ de rejeitos depositados em 15 camadas, na área de 251,3 mil m², com capacidade diária de mil toneladas/dia. A empresa TCL Tecnologia e Construções Ltda projeta a geração inicial de 45 empregos diretos e recolhimento de ISS para o município de Adamantina.
Após a implantação, a empresa deverá requerer junto à Cetesb a Licença de Operação (LO), para tão somente iniciar as atividades no local.
A licença de instalação emitida pela Cetesb é composta de oito páginas, e nela estão relacionadas 67 exigências técnicas à empresa, entre as quais, a instalação de geomembranas para impermeabilização das valas e o recolhimento do chorume (lixo líquido gerado da decomposição).
A Cetesb exige também a implantação de sistema de drenagem de gases com drenos verticais, os quais deverão ser captados para aproveitamento energético ou queimados em único flare, tão logo ocorra a sua geração.
Os resíduos sólidos coletados deverão ser dispostos em uma única frente de trabalho e compactados mecanicamente, de forma ascendente, e cobertos diariamente com camada de solo, de modo a não permanecer resíduos descobertos no final de cada dia.
O órgão exige ainda a implementação de programa de monitoramento e controle da avifauna, plano de monitoramento das águas subterrâneas e superficiais, programa de monitoramento e de minimização de incômodos à fauna e programa de minimização de incômodos à população e risco de acidentes. (Com Portal SigaMais)
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