Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Patrimônio de candidatos vai de R$ 0 a R$ 36 milhões em Prudente

Na disputa pela Prefeitura, sete nasceram na cidade; dois não têm ensino superior

ROGÉRIO MATIVE

Em 26/09/2020 às 09:02

Após fim do prazo, candidatos aguardam julgamento para liberação dos registros

(Foto: Ilustração)

De R$ 0,00 a R$ 36 milhões em bens. Este é o cenário dos 12 candidatos à Prefeitura de Presidente Prudente que tiveram seus nomes registrados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a disputa eleitoral deste ano. Com o fim do prazo para mudanças nas chapas, os oponentes aguardam, agora, o julgamento para deferimento ou não das candidaturas.

Na declaração de bens deste ano, a variação é grande: de nomes conhecidos a desconhecidos na política, o poder econômico vai de nenhum centavo a milhões.

O levantamento realizado pelo Portal mostra ainda o grau de instrução de cada um, além de raio-X dos candidatos a vice.

Raízes na cidade

Dos 12 candidatos à Prefeitura, apenas sete nasceram em Presidente Prudente: 

Fábio Sato (MDB), Paulo Lima (PSD), Nelson Bugalho (PSDB), Guilherme Piai (PSL), João Figueira (PRTB), Major Glauco (PTC) e Marcos Lucas (Avante). O restante é radicado na cidade ou possui negócios e imóveis registrados.

Escolaridade

Entre os oponentes, apenas Ed Thomas (PSB) tem o ensino fundamental completo. Já José Lemes (PDT) apresenta nível superior incompleto. Os demais apontaram possuir ensino superior completo.

Solteiros na disputa

Entre os 12 candidatos a prefeito, quatro são solteiros e um divorciado, além de sete casados. Em relação aos vices, os números se repetem: quatro solteiros, um divorciado e sete casados.

Liderou

Na declaração de bens, o empresário Paulo Lima (PSD) lidera a lista dos mais abastados, com R$ 36.625.413,85. Comparando com a eleição de 2006, quando disputou para deputado federal, o patrimônio dobrou. Na época, era de R$ 15.137.253,19. O seu vice na chapa, padre Milton, declarou possuir R$ 234.700,00 em bens.

Zero na conta

Já o ex-empresário do ramo gastronômico, Fábio Sato (MDB) - que vai para sua terceira disputa pela Prefeitura, além de duas para deputado -, declarou não ter nenhum bem. O mesmo ocorreu na eleição de 2018. Quando disputou o cargo majoritário pela primeira vez, em 2012, ele somava patrimônio de R$ 800.000,00. O seu vice, o advogado Jaílton Santiago, declarou possuir um Fiat Strada, avaliado em R$ 40 mil.

O mesmo ocorre com o candidato José Lemes Soares (PDT), ligado ao ramo de transportes, que declarou possuir nenhum bem. Na última eleição, tinha indicado ter R$ 50 mil. O seu vice, Luis Schicotti, revelou possuir R$ 27.974,00.

Passaram do R$ 1 milhão

O empresário Guilherme Piai (PSL) foi um dos candidatos a ultrapassar a casa do milhão. Ele declarou possuir R$ 1.057.590,06, contra R$ 2.376.800,00 quando disputou para deputado estadual. Já a sua vice, Neyla Pinheiro, registrou R$ 58.576,55 em bens.

O mesmo ocorre com o empresário João Figueira (PRTB), que declarou possuir R$ 2.307.399,60. O seu vice, Arnaldo Gonino, apontou não ter bens.

Variação de números

De 2008, quando disputou a Prefeitura pela primeira vez, o deputado estadual Ed Thomas (PSB) viu seu patrimônio saltar de R$ 71.500,00 para o atuais R$ 828.520,15. Já o seu vice, Izaque Silva, declarou possuir R$ 299.737,81.

Em busca da reeleição, o prefeito Nelson Bugalho (PSDB), promotor de Justiça licenciado, declarou R$ 997.694,64 em bens. Os números tiveram pouca variação em relação ao pleito passado, quando apontou R$ 978.814,90. Em 2010, o patrimônio era de R$ 817.083,46. Já sua vice na chapa, a psicóloga Ieda Benedetti, declarou a soma de R$ 932.862,78.

O engenheiro Laércio Alcântara (DEM) declarou R$ 916.865,95 em bens. O vice, Marcos Vinha, R$ 726.068,86.

Mais candidatos

Juliano Borges (Podemos)
R$ 60.000,00

Vice Wadir Olivetti
R$ 1.817.518,77

Luis Valente (PT/Psol)
R$ 6.000,00

Vice Evelyn Cristina
Nenhum bem

Major Glauco (PTC)
R$ 480.779,24

Vice Cacilda Turismo
R$ 473.782,00

Marcos Lucas (Avante)
R$ 413.548,36

Vice Myriam Costa
R$ 332.329,15

Coligações

Recorde de candidatos em toda a história de Prudente, o número de coligações ficou reduzido este ano. Apenas quatro nomes conseguiram somar partidos nas chapas, o que resulta em maior tempo de rádio e TV.

O PSB de Ed Thomas conseguiu apoio do Patriota, PSC e PP. Já o ninho tucano de Nelson Bugalho fechou com Pros, Solidariedade e PL. 

Fábio Sato, com o MDB, angariou sustentação do Cidadania e Republicanos. Por último, o PT de Luis Valente fechou coligação com o Psol.

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