Rogério Mative
Em 26/11/2019 às 11:33
Projeto é aprovado após a Secretaria Municipal de Cultura apresentar plano de descentralização das atividades da Escola Jupyra Marcondes
(Foto: Arquivo/Secom)
Em meio ao furacão de denúncias envolvendo a Secretaria Municipal de Cultura relatado durante sessão ordinária de segunda-feira (25), a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que 'blinda' a Escola Municipal de Artes “Jupyra Cunha Marcondes” e torna a unidade como patrimônio cultural imaterial de Presidente Prudente.
Ao justificar o projeto, a vereadora Alba Lucena (PTB) alega que a Escola Municipal de Artes é comprometida com o processo de desenvolvimento cultural do cidadão, oficialmente reconhecido pelo Poder Público.
"Não podemos deixar de reconhecer o valor e a simbologia do que significa para Prudente e região essa escola, que já está inserida na história da cidade. A Escola Municipal de Artes estará sempre comprometida com o processo de desenvolvimento cultural", defendeu a autora da proposta ao usar a tribuna.
O projeto é aprovado após a Secretaria Municipal de Cultura apresentar plano de descentralização das atividades da Escola Jupyra Marcondes para o próximo ano.
"Ao declarar patrimônio cultural e imaterial, iremos manter viva a esperança da permanência dessa história", pontuou Alba Lucena.
Patrimônio imaterial é o conjunto de bens que têm valor mas não têm preço, porque não são negociáveis. Reúne conhecimentos, práticas e modos de vida e de expressão, e também lugares.
Desta forma, o projeto aprovado proteje a Escola de Artes de qualquer investida em relação a possíveis mudanças em seu estatuto e funcionamento. "Música não é matéria complementar é base de educação e cultura", finaliza.
O projeto foi aprovado em primeira e segunda discussões. Agora, segue para análise e sancionamento do prefeito Nelson Bugalho (PTB).
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