Da Redação
Em 04/07/2019 às 10:21
Ao MPE-SP e Prudenco, o documento foi protocolado pessoalmente pelos vereadores que formam a comissão
(Foto: Cedida/Maycon Morano/AI)
Relatório com irregularidades na Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco) apontadas pela comissão instaurada na Câmara Municipal foi parar no Ministério Público Estadual (MPE-SP). O documento também foi enviado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
Segundo a Comissão Especial (CE), foram detectados gastos elevados com o transporte, por muitas vezes com passagens aéreas, e hospedagem de conselheiros que moram em outras cidades e até em outro Estado.
Além destes valores, a comissão cobrou a redução "considerável dos honorários pagos a título de reuniões que se dão, praticamente, mensalmente" para estes conselheiros.
Os vereadores também solicitaram a abertura de um procedimento administrativo próprio ou sindicância para apurar as denúncias apresentadas pelo ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário de Presidente Prudente e Região, Lucrécio de Alencar Castelo Branco.
Por último, foi apontado o alto grau de endividamento da empresa de economia mista. O assunto é tema de diversos julgamentos do TCE-SP nos últimos anos.
De acordo com o Legislativo, foram enviadas cópias do relatório para o prefeito Nelson Bugalho (PTB). Ao MPE-SP e Prudenco, o documento foi protocolado pessoalmente pelos vereadores Anderson Silva (presidente da comissão, PSB), José Geraldo de Souza (relator, PSD) e Natanael Gonzaga (PSDB, membro).
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