Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Problemas na Escola Marangoni expõem alunos em risco, diz comissão

Da Redação

Em 18/06/2019 às 08:55

Parlamentares pedem que a cozinha da EM “Pioneiro Ettore Marangoni” seja interditada

(Foto: Cedida/Maycon Morano/AI)

Problemas encontrados na estrutura física da Escola Municipal “Pioneiro Ettore Marangoni”, no Distrito de Montalvão, levaram a Comissão Especial (CE) da Merenda Escolar pedir que a Vigilância Sanitária Municipal interdite a cozinha da unidade por "riscos a servidores e alunos".

Instaurada na Câmara Municipal, a comissão apura supostas denúncias de falta de gêneros alimentícios e produtos de higiene nas unidades escolares da rede pública municipal de Presidente Prudente.

Interdição

A solicitação foi protocolada no final da tarde desta segunda-feira (17) na sede do órgão. O documento foi endereçado para a coordenadora da Vigilância Sanitária, Valéria Monteiro Vendramel.

O ofício é assinado pelos vereadores Adão Batista (presidente, PSB), William Leite (relator, PPS) e Elza Alves Pereira (membro, PTB), que também estiveram em outras escolas dos distritos na última quarta-feira (12).

No documento, os parlamentares pedem que a cozinha da EM “Pioneiro Ettore Marangoni” seja interditada “até que as reformas sejam realizadas, devendo o município encontrar alternativas para a manutenção das refeições dos alunos”. Os vereadores ainda lembram que o Executivo poderá aproveitar as férias escolares de julho para a obra no local.

Também foi solicitado que a Vigilância encaminhe cópias do histórico de visitas e fiscalizações realizadas pelo órgão nas cozinhas das escolas municipais. Além disso, requisitaram informações sobre a existência de alvará ou licença de funcionamento emitido para estes locais.

E, ainda, o encaminhamento de relatório de inspeção de “boas práticas” emitido pela Vigilância Sanitária para as escolas do município.

Riscos para todos

“Os problemas encontrados na cozinha [da Escola Municipal “Pioneiro Ettore Marangoni”] estão expondo os alunos e servidores da escola em risco, pelos seguintes problemas verificados: piso com infiltrações ocasionando desnível elevado e fissuras grandes, de modo que toda a água escoada pela limpeza diária adentre nas fissuras; falta de telas milimetradas - no momento da visita havia muitos mosquitos no ambiente; tábuas de madeira embaixo das pias servindo de armários para panelas e outros produtos”, aponta a Comissão Especial no ofício.

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