Da Redação
Em 27/02/2019 às 13:44
Comissão de vereadores decidiu reiterar o pedido de documentos e oficiar a Prudenco
(Foto: AI/Maycon Morano)
A Comissão Especial (CE) que apura supostas irregularidades na Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco) está cobrando, pela segunda vez, o envio de documentos solicitados à empresa de economia mista no ano passado.
Formada em 15 de outubro de 2018, a comissão notificou o presidente da Prudenco, Mateus Martins Godoi, no dia 19 do mesmo mês com um pedido de informações e cópias de documentos.
Em ofício protocolado na Câmara Municipal no dia 5 de novembro, o diretor administrativo da Prudenco, Telmo de Moraes Guerra, encaminhou dezenas de cópias para a Comissão Especial, mas também pediu “dilação do prazo por mais 30 dias, contados a partir do término do prazo originário, para que seja ultimada a entrega da totalidade da documentação requisitada”. O que não ocorreu.
A justificativa para o aumento do prazo era o possível “estrangulamento nos diversos Departamentos” da empresa de economia mista “e consequente paralização de suas respectivas atividades”.
Agora, a comissão formada pelos vereadores Anderson Silva (presidente) e Natanael Gonzaga (membro) decidiu reiterar o pedido de documentos e oficiar a Prudenco.
Além desta reiteração do pedido de documentação, a CE da Prudenco recebeu ofício do Ministério Público do Trabalho em Presidente Prudente. O documento assinado pelo procurador do Trabalho Antonio Pereira Nascimento Júnior solicita da CE a remessa de “eventuais documentos levantados”, “em que tenha sido constatado o desvio de função de funcionários concursados e/ou cessão irregular para a Prefeitura Municipal de Presidente Prudente”.
O relator da Comissão Especial, vereador José Geraldo de Souza não participou da reunião, pois está de licença médica. Já o vereador Anderson Silva assumiu a presidência da CE após indicação de Demerson Dias, que assumiu a presidência do Legislativo
CE da Prudenco
A Comissão Especial apura supostas irregularidades na Prudenco após a reclamação de "centenas de funcionários" da empresa de economia mista que não estaria "honrando com o pagamento de horas extras realizadas"; e, ainda, o cumprimento dos contratos firmados com o município.
A comissão tem o prazo de 120 dias para apurar os fatos descritos, os aspectos legais, jurídicos e operacionais da empresa e a municipalidade quanto aos contratos e os respectivos pagamentos. O prazo não é contado durante o recesso parlamentar.
Os membros da CE farão inspeções físicas "in loco", em documentos e departamentos, órgãos, secretarias relacionadas aos contratos firmados entre a empresa de economia mista e o município, além da sede da mesma e toda sua infraestrutura para execução dos contratos.
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