Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Considerado 'dia histórico', Sintrapp aponta tensão na Prefeitura

Rogério Mative

Em 04/09/2019 às 16:21

Mais de 1,5 mil servidores municipais tomaram a rampa do Paço Municipal, segundo o Sintrapp

(Foto: Sérgio Borges/NoFoco)

Um 'dia histórico'. Esta é a definição do Sindicato dos Servidores Municipais de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), que segue com forte mobilização de servidores em frente a Prefeitura durante toda esta quarta-feira (4). Os dirigentes sindicais aguardam por uma proposta oficial em nova rodada de negociação nesta tarde.

Com mais de 1,5 mil servidores municipais tomando a rampa do Paço Municipal, a dirigente do Sintrapp, Sônia Auxiliadora, relata tensão desnecessária gerada por integrantes do Executivo, que acionaram a Polícia Militar para barrar a entrada de manifestantes no prédio.

"Foi uma conversa tensa. Apresentaram informalmente uma proposta para incorporar parte do valor no abono, mas que foi rejeitada. A nossa proposta é o valor [do abono aniversário cortado pela Justiça] dividido em 13 vezes incorporado no salário, além de revogar o decreto  sobre licença-prêmio e pagamento de férias, pois estamos com 19 meses de atraso na quitação dos benefícios", diz, em entrevista ao Portal.

A proposta apresentada informalmente por Bugalho apontava o valor de R$ 55 adicionado ao abono salarial de R$ 200. "De imediato, a categoria não aceitou a ideia. Depois de alguns minutos, o secretário de administração desceu até o movimento e entregou nas mãos da presidente a redação de um projeto de lei com a mesma proposta".

Segundo ela, houve tentativa de intimidação por parte da Prefeitura. "Chamaram a polícia e quiseram intimidar sugestionando que iriam nos retirar da mesa de negociação. Uma tensão desnecessária", comenta.



Proporção da paralisação

A sindicalista diz que a adesão de servidores ao movimento foi alta, com os serviços essenciais mantidos visando o atendimento da população. "Tivemos as escolas em quase 100%, com todas fechadas. Apenas duas tiveram abertas com baixo número de atendimento. Estamos com pessoal da Saúde mantendo as ambulâncias e Pronto Atendimentos trabalhando", relata.

"É o momento de mostrarmos ao prefeito que não vamos aceitar a retirada de direitos", fala a presidente do Sintrapp, Luciana Telles.

'Esse movimento não me pressiona'

De acordo com o Sintrapp, a primeira reunião realizada pela manhã, com duração de duas horas, foi tensa e pautada por discussões.

Foto: Sintrapp/AI

"'Este tipo de movimento não me pressiona', disse o senhor prefeito sobre as servidoras e servidores em paralisação. Enquanto isso, dentro da sala, todos ouviam os gritos de ordem: 'Servidores na rua! Prefeito a culpa é sua!'", relata o sindicato, em sua página oficial.

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