Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Palavra da administração não vale muita coisa, diz Sintrapp

Rogério Mative

Em 25/02/2019 às 19:21

Sintrapp não está satisfeito com o que foi apresentado na reunião

(Foto: Cedida/AI)

O tom amistoso empregado pela Prefeitura de Presidente Prudente não é o mesmo refletido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrapp) após reunião para discutir a revogação de decreto que suspende o pagamento de benefícios e o reajuste anual da categoria. Segundo a entidade, 'acordo e a palavra da administração não vale muita coisa'.

Na semana passada, sem a presença do prefeito Nelson Bugalho (PTB), dirigentes do Sintrapp participaram de uma reunião com o chefe de Gabinete e secretário municipal de Comunicação, Marcos Tadeu Cavalcante. Segundo apurou o Portal, o convite para o encontrou partiu do Executivo.

Na ocasião, Marcos Tadeu comprometeu-se "em conceder o aumento anual aos servidores, mantendo em dia todos os direitos garantidos à categoria". A data-base é no mês de março.

O chefe de Gabinete também revelou o "desejo de rever o decreto que suspende", momentaneamente, a venda de 10 dias de férias. "Essa possibilidade já está sendo estudada pela administração", disse aos sindicalistas.

Não agradou

Contudo, o Sintrapp não está satisfeito com o que foi apresentado na reunião. "A Prefeitura chamou o Sintrapp para uma reunião onde alegou novamente dificuldades financeiras. De acordo com o secretário de finanças do município [José Nivaldo Luchetti], o corte de gastos da administração se efetivou e trouxe economias significativas para a Prefeitura. Além disso, também foram exonerados comissionados que tiveram seus cargos ocupados por servidores efetivos. Porém, na avaliação do sindicato este número ainda é pequeno", diz a entidade.

Porém, a Prefeitura apresentou uma nova saída para o impasse com a nova licitação para o gerenciamento bancário da folha de pagamento dos servidores. "A Prefeitura adiou a revogação do Decreto Nº 28.645/2018, que suspendeu o pagamento da venda de férias e de licença-prêmio para o início de 2019, com a alegação de que no início do ano as finanças do município estariam em melhor situação por conta da arrecadação gerada por impostos como IPTU, IPVA, taxa de iluminação e Refis. Agora, os representantes da Prefeitura disseram que a dívida gerada pela suspensão dos pagamentos acima citados só será quitada com o valor arrecadado com a venda da folha de pagamento, que deve ocorrer em abril", pontua.

"Então, o acordo e a palavra da administração, que na época foi até transformada em um documento escrito e assinado, não vale muita coisa", critica o sindicato.

O Sintrapp promete acompanhar o processo da venda da folha de pagamento. "É de extrema importância que seja exigido da administração que todo o valor obtido com a transação anteriormente citada seja integralmente revertido à quitação da dívida gerada pela suspensão do decreto. Precisamos lutar para que os pagamentos não sejam deixados de lado", finaliza.

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