Rogério Mative
Em 25/09/2019 às 19:28
Existe a possibilidade de alguns locais contarem com velocidade máxima de 50 Km/h
(Foto: Arquivo/Secom)
Com menos pontos de controle e mais caros. É o que pode ocorrer novamente com a contratação da empresa para a prestação de serviços de controle de velocidade em Presidente Prudente comparando com a cidade de Londrina/PR. Em edital de licitação publicado nesta quarta-feira (25), a Prefeitura fixou preço inicial em torno de R$ 1,4 milhão.
O prazo para as empresas interessadas participarem do pregão presencial seguirá até o dia 4 de outubro, sendo que a abertura dos envelopes está prevista para o dia 9.
Serão 19 pontos de controle de velocidade na cidade. Do total, 17 radares fixos e duas lombadas eletrônicas com velocidade máxima fixada em 60 Km/h, porém, com possibilidade de alguns locais com máxima de 50 Km/h.
Inicialmente, a ideia era instalar 38 radares em diversos pontos de Prudente. Contudo, o alto custo para aquisição e manutenção dos aparelhos fez a Prefeitura recuar.
Pode seguir mais caro do que Londrina
Utilizada como parâmetro para a Justiça em ação de improbidade administrativa, a cidade de Londrina/PR conta com 24 pontos de controle de velocidade. Lá, o custo inicial foi de R$ 852 mil por ano, diferentemente dos R$ 4.457.500,00 pagos pela Prefeitura de Prudente para a empresa Politran Tecnologia e Sistemas Eireli em 2016.
Em levantamento realizado pelo Portal, o contrato com a empresa Tecdet Tecnologia em Detecções, de Bragança Paulista/SP, sofreu dois aditivos de reajuste e majoração e, agora, o custo anual é de R$ 1.089.049,00 com radares em Londrina.
Conforme o edital publicado pela Prefeitura de Prudente, o valor estimado previsto para contratação dos serviços é de aproximadamente R$ 1.474.800,00. O montante foi projetado por meio de pesquisas previas de orçamento.
Ou seja, apesar de a vencedora ser conhecida por apresentar o menor valor, existe uma margem de R$ 385.751,00. Desta forma, com chances de ficar acima do praticado na cidade paranaense mais uma vez.
No certame, não poderão participar empresas estrangeiras e nem consórcio.
A previsão da Prefeitura é iniciar a instalação dos radares até o início de 2020.
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